O pátio das ruínas do Iate Clube virou estacionamento particular de uma loja de embalagens de Colatina, noroeste do Espírito Santo.

Demolido na calada da noite pelos sócios em outubro de 2010 a fim de vender a área, a prefeitura embargou a derrubada. O terreno foi uma doação do município quando foi construído em 1959 no coração da cidade.

O estacionamento segundo os associados é uma parceria com a firma Amigão Festas para fazer a limpeza e conservação da área sem custo para os 121 sócios. O dinheiro da venda do imóvel seria dividido entre eles.

A prefeitura ganhou a posse do clube na Justiça em primeira instância. Os associados recorreram e ganharam e ganharam a propriedade. O procurador geral do município Devacir Zaché Júnior informa que recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ) e ao Supremo Tribunal Federal (STF), além de publicar a lei tornando o Iate patrimônio histórico e cultural.

“A fiscalização vai ao local. Está sob recurso. Estamos pedindo ao juiz uma liminar para tirá-los de lá”, disse. De acordo com o vice-prefeito Guilherme Ribeiro o Iate deve mais de 100 mil de IPTU a prefeitura. Em pedaços, o Iate Clube embalou o sonho de gerações de colatinenses seja nos bailes, festa de formatura e debutantes ou eventos culturais, esportivos e políticos.
sília.

O painel do artista plástico Samu está deteriorando no tempo. O Iate é considerado cartão-postal da cidade pelas linhas modernista inspirada na construção de Brasília.

 

Fonte: DDC