Diante de 69.980 torcedores, o Flamengo foi eliminado em pleno Maracanã, nas quartas de final da Copa do Brasil, com requintes de crueldade.

O empate em 1 a 1 – repetindo o placar do jogo da ida, na Arena da Baixada -, levou a decisão para a disputa de pênaltis. Diego, Vitinho e Everton Ribeiro desperdiçaram, e a festa rubro-negra no Rio de Janeiro foi do Athletico, do goleiro e herói Santos.

LESÕES COBRAM SEU PREÇO

Além do péssimo aproveitamento na disputa de pênaltis, a queda do Flamengo também passou pelas lesões de Bruno Henrique e Arrascaeta, dos dois principais nomes do time na temporada. O atacante, com uma entorse no tornozelo direito, sequer foi relacionado. Em seu lugar entrou o jovem Lincoln.

Mesmo sem o camisa 27, o Flamengo dominou o início da partida, com Arrascaeta sendo o principal construtor das jogadas. Contudo, com uma lesão na coxa direita, o uruguaio deixou o campo aos 13 minutos da primeira etapa. O time sentiu demais a ausência do camisa 14, que foi substituído por Vitinho.

FALTOU INTENSIDADE?

Na segunda etapa, a equipe do Flamengo não apresentou a intensidade exigida pelo treinador Jorge Jesus. O domínio apresentado antes do intervalo deu lugar ao equilíbrio, com as duas equipes chegando à área adversária com perigo.

O gol atleticano levou a decisão para os pênaltis e a sensação é de que o time da Gávea não teve vigor físico para manter o desempenho dos 45 minutos inciais.

Fonte: Gazeta Online

Por Stéfano Kosta