Foram destruídas 12 mudas de ipê, inclusive as grades que protegiam as plantas.

Segundo o Sanear, a ação vai custar aos cofres públicos R$ 250,00 por grade destruída, totalizando, portanto, R$ 3 mil. Já foi providenciada a substituição das plantas, porque nenhuma das arrancadas poderá ser aproveitada, infelizmente. Já com relação às grades, as que puderem ser recuperadas serão reaproveitadas, mas as que não tiverem condições serão substituídas por novas unidades.

Uma moradora, que não quis se identificar, contou que chegou a gritar com os rapazes e logo em seguida eles foram embora. De acordo com o Sanear, ninguém quer falar sobre o assunto, o que dificulta a investigação e não contribui para que os responsáveis sejam identificados.

Para melhorar a fiscalização e evitar que casos assim não fiquem sem identificação dos responsáveis, a Prefeitura e o Sanear estudam a implantação de câmeras de segurança em toda a extensão da Avenida Senador Moacyr Dalla e também da Avenida José Zoauin (Cais Sol Poente e área da Feira Livre).

De acordo com o Código de Posturas do município (Lei nº 2.806/1977), é expressamente proibido, podar, cortar, derrubar, remover ou sacrificar as árvores da arborização pública.

Cabe apenas à Prefeitura realizar o serviço. Segundo o Capítulo III, Da Utilidade das Vias Públicas. Seção I, que trata da “Defesa das Árvores e da Arborização Pública”. Em seu artigo 180, “na infração de qualquer artigo será imposta ao responsável; multa correspondente ao valor de 20% (vinte por cento) a 50% (cinquenta por cento) do salário-mínimo”.

Por Stéfano Kosta