Está tudo pronto para o 15º Fenaviola (Festival Nacional da Viola) em Itapina, distrito de Colatina. O festival acontece no período de 08 a 10 de junho, o evento que é a vitrine da música cabocla brasileira e símbolo do lugarejo, com atrações nacionais e atraindo turistas de todo o país.

As vinte músicas selecionadas serão apresentadas pelos intérpretes na quinta, dia 8, e na sexta-feira dia 9. As dez músicas finalistas serão apresentadas no sábado, dia 10.  As composições são todas inéditas e os músicos poderão apresentar como solo, dupla ou em banda. O vencedor vai receber R$ 7 mil, mas todos os finalistas vão receber premiação como troféu e valor em dinheiro, inclusive os melhores violeiro e intérprete. Também terá escolha do Prêmio Povo, em que o público escolhe o melhor intérprete.

A atração principal do Fenaviola 2023 será o cantor Zeca Baleiro, dono de um universo musical repleto de letras poéticas e melodias envolventes, mostrando uma diversidade sonora única, que tem tudo a ver com o evento e o lugar.

Conheça Itapina
Quem for a Itapina no período do Fenaviola terá a oportunidade de conhecer o lugar bucólico, que surgiu no início do século passado as margens do Rio Doce>  A chegada da Estrada de Ferro Vitória a Minas foi fundamental para o crescimento do distrito que é povoado por descendentes de italianos e alemães.

Itapina, que na língua dos índios Botocudos que habitaram a região é “Pedra lisa”, e era conhecida como a “Pérola do Rio Doce”, teve um passado glorioso com a cafeicultura e o garimpo de pedras preciosas entre as décadas de 1920 e 1950. Seu potencial turístico com o conjunto arquitetônico de casarões foi reconhecido pela Prefeitura no início deste século e transformado em patrimônio cultural.

O  turista logo percebe o acolhimento e a hospitalidade dos moradores. Ele pode começar visitando o sítio histórico, o Museu Virgínia Tamanini (que é uma homenagem à escritora que morou no local) e a casa do seu Juca Sapateiro, onde a família ainda guarda os moldes e ferramentas utilizadas na fabricação de sapatos, móveis, luminárias, decoração e utensílios.

Também pode conhecer as duas igrejinhas, do padroeiro Santo Antonio (1929) e a de Nossa Senhora de Perpétuo Socorro. Além da “Gruta de Nossa Senhora de Lourdes” e a igreja de São Carlos Barromeu, na Fazenda Binda. A “Casa da Parteira Perina Rongoni” é uma outra atração.

No roteiro da área central tem a Reserva Florestal, recuperada pela Prefeitura para preservar a nascente que abastece o local. A reserva fica numa área de 1 milhão de metros quadrados, com remanescentes da Mata Atlântica.  O turista pode também conhecer a “gameleira”, árvore com idade que os moradores calculam ser da época do descobrimento do Brasil, e que ao lado dela, segundo os moradores, tem um cemitério indígena.

E para turbinar ainda mais o potencial de Itapina, a Prefeitura incluiu no roteiro de opções de lazer, o “Caminho do Capelletti”, que teve sua primeira edição ocorrida no último sábado, com 25 quilômetros de trajeto, envolvendo as mulheres e famílias locais, e com toda uma estrutura montada pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo.

A sede do distrito fica na margem do rio Doce e as estradas de acesso estão em boas condições de tráfego, com manutenção feita permanentemente pela Prefeitura. Pelo lado norte a chegada pode ser de carro pela BR-259, e depois fazer a travessia do Rio Doce entrando à esquerda na ponte “Fontinelli”. Pelo lado sul, a viagem pode ser feita por um trecho de asfalto da estrada Colatina-Itaimbé a partir do bairro Luiz Iglesias, e depois por um trecho de estrada de chão.

Também tem o privilégio de contar, no coração da vila, com duas paradas diárias de dois trens na estação da Estrada de Ferro. Um que vem de Vitória e vai para Belo Horizonte, pela manhã, e outro que faz o sentido contrário, à tardinha. As passagens são compradas pela internet.

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Texto: Maria Tereza Paulino
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