Separados por mais de 3 mil quilômetros, os moradores de Espigão do Oeste (RO) e de Vila Pavão, Noroeste do Estado, compartilham cultura, raízes e pessoas. Esse trânsito intenso entre as duas cidades pode ter contribuído para a propagação de malária no município capixaba e em sua vizinhança.

A suspeita ainda não foi confirmada, mas governo e especialistas citam o frequente movimento de pessoas entre Rondônia, onde a malária é endêmica, e a região Noroeste do Espírito Santo como uma das prováveis formas de introdução da doença. “Aqui isso é comum. Há esse fluxo de pessoas que visitam parentes. A grande suspeita é de que de fato tenha vindo daquela região, até porque aqui não havia casos há anos”, afirmou o prefeito de Vila Pavão, Irineu Wutke.

 

Fonte: Gazeta On Line