“A arte existe para que a realidade não nos destrua”. A frase, de autoria do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, se encaixaria bem na fala de muitos garotos da periferia que, com o apoio do rap, têm fugido do crime, da depressão e até da morte. Algumas dessas histórias de redenção são encontradas no RapDeQuinta, projeto que reúne MCs, poetas, DJs e curiosos em prestigiar a cena do hip-hop capixaba no centro da Capital.
Semanalmente, a partir das 19h das quintas, esses jovens se reúnem na ‘toca’, nome dado ao quarto andar do edifício Munrad, no Centro. A cada turno, dois MCs sobem ao palco para uma batalha de improviso, usando o microfone como espada e a agressividade como inspiração, enquanto são julgados pelo público. A cada rodada, um eliminado; a cada semana, um vencedor.