O deputado estadual Amaro Neto (SDD) e três assessores dele foram alvo de uma abordagem policial no município de Jerônimo Monteiro, na noite desse sábado (2), após terem sido acusados equivocadamente de sair de um posto de gasolina sem pagar. O boletim de ocorrência sobre o fato viralizou em grupos no WhatsApp e no Facebook.
O deputado e seus assessores, que seguiam em um veículo Corolla, carro oficial da Assembleia, pararam em um posto de gasolina no município de Alegre. O condutor do carro, Renato Pausen Guimarães, que tem a função de assessor sênior na Ouvidoria Parlamentar da Assembleia Legislativa, setor comandado por Amaro, entregou ao frentista o cartão “Vale Mais Gestão Frota”, que é a forma de pagamento utilizada para custear as despesas de gabinete com combustível. Em seguida, o frentista devolveu o cartão a ele, e o grupo seguiu viagem em direção a Jerônimo Monteiro.
Contudo, minutos depois os funcionários do posto acionaram a polícia, afirmando que o deputado e os acompanhantes se retiraram do local antes do pagamento, na quantia de R$ 160,80, ser aprovado. Com isso, uma viatura da polícia foi até um local estratégico, na rodovia ES 482, para que pudessem abordar o veículo de Amaro. Os policiais pararam o carro do deputado e determinaram que todos os passageiros saíssem, com as mãos na cabeça. Neste momento, Amaro se identificou como deputado e o grupo afirmou aos policiais que retornaria ao posto para pagar o débito.
Segundo Amaro Neto, tudo não passou de um mal entendido, e a atitude dos frentistas de acionar a polícia foi apenas para evitar um prejuízo.
“Quando nos devolveram o cartão, no posto, achávamos que o pagamento estava feito. Tudo foi feito de acordo com todos os procedimentos: anotaram a quilometragem, digitamos a senha. Deve ter havido alguma falta de atenção, pois eram dois frentistas nos atendendo”, contou. O parlamentar diz que o valor foi quitado quando voltaram ao posto.
Apesar do susto, o deputado elogiou a atuação da polícia. “A viatura ficou em ponto-base, nos esperando, longe do perímetro urbano. Quando nos pararam, disseram que tinham sido informados que nós estávamos fortemente armados. Mas esclarecemos tudo, expliquei o equívoco, e inclusive liguei para o secretário de Segurança, André Garcia, para comunicar que os policiais estão muito bem treinados. E o fato se espalhou, tomou outras proporções, pois sou pré-candidato ao Senado”, alega.
Matéria Retirada na Íntegra do Portal Gazeta On Line.