Em um festival com capacidade para mais de 100 mil pessoas por dia como o Rock in Rio, não é de se estranhar a quantidade de itens perdidos pelo público. O curioso é o que as pessoas levam para a Cidade do Rock. Só na última quinta-feira foi devolvido ao “achados e perdidos” do evento uma Bíblia, que tinha até páginas marcadas. Esses e outros objetos, como uma conta de luz, um rádio transmissor, documentos, celulares e óculos – os líderes do ranking – são encaminhados para a empresa Mocs, que registra e cadastra o que é encontrado no site do festival.

Outra curiosidade foi o fato de um casal ter devolvido R$ 25, em dinheiro vivo, durante a apresentação do Maroon 5, na primeira semana. Só nos primeiros quatro dias já foram 2200 itens cadastrados. Só de documentos já são mais de 1000.

 

 

 

Para a segurança dos roqueiros menores de idades há um cadastro já na entrada do evento. Ali, os pequenos recebem um QR Code, onde dados como nome e contato dos responsáveis são armazenados. Se o menor se perder na Cidade do Rock, ele é encaminhado para a segurança, que acessa o sistema e aciona o adulto para buscá-lo.

“Os documentos encontrados ficam na empresa até 15 após o festival. Depois, são encaminhados para os órgãos competentes. Já os objetos, após 30 dias (de RIR), vão para a doação, inclusive dinheiro. Para quem não puder mais entrar na Cidade do Rock, seu pertence pode ser retirado no portão 5 até sábado, dia 24. Depois do dia 26, eles estarão no número 5001 (da Av. Embaixador Abelardo Bueno). A Mocs também faz entregas pelo correio. Em edições anteriores, a empresa já devolveu objetos para o Chile e Austrália, com os custos bancados pelos donos”, explica o proprietário da Mocs, Álvaro Calegari. Para os honestos, que entregam itens de valor, a empresa o presenteia com um brinde.

 

Matéria Retirada na Íntegra do Portal Gazeta On Line.