“Apocalipse”, a novela da Record que estreou esta semana, não pretende economizar nas polêmicas. Já em seu segundo capítulo, na quarta-feira (22), o folhetim apresentou a Igreja da Sagrada Luz, fundada pelo anticristo e sediada em Roma, numa clara referência à Igreja Católica.

A “verdadeira” missão da igreja é anunciada pelo personagem de Sergio Marone, o vilão Ricardo Montana, ao chegar a Roma: “Bem-vindo à Igreja da Sagrada Luz. São quase 1.700 anos espalhando as trevas pelo mundo. Mas, é claro, tudo muito bem elaborado para parecer divino. O engano é a minha especialidade”.

Pouco depois, o personagem do ator Flávio Galvão (Stefano Nicolazi) aparece conversando com o sacerdote máximo da igreja. O “papa” fala como a instituição conseguiu manter o poder por tantos séculos graças às suas alianças com as “pessoas certas”.

Ele então alerta para a importância de estreitar as relações com a poderosa família Montana. Na novela, Nicolazi será o falso profeta do Apocalipse, além de cúmplice e mentor de Ricardo Montana.

Se a igreja romana já foi retratada de forma crítica em várias outras obras, como a série “Os Bórgias” ou o filme “Má educação”, o contexto da rixa entre a Universal e os católicos dá um outro tom às cenas.

 

Matéria Retirada na Íntegra do Portal Gazeta On Line