O laboratório será aberto à sociedade e será financiado por dinheiro da iniciativa privada. A verba vem da Confederação Nacional das Indústrias (CNI).

“Nosso objetivo principal é criar um caminho para que a inovação gere uma nota fiscal. Que ela se torne geração de emprego, de oportunidade para a sociedade”, declarou o presidente da Findes, Leonardo Castro.

A construção do restaurante giratório começou a ser feita um 2009 e custou mais de R$ 17 milhões. Seis anos depois, em 2015, a obra parou após laudos técnicos e um relatório da Controladoria-Geral da União apontarem falhas no projeto e problemas na segurança. Parte da estrutura será dispensada.

A Findes também está devolvendo quase R$ 13 milhões ao Serviço Social da Indústria (Sesi), porque o Tribunal de Contas da União entendeu que o dinheiro que veio da instituição não poderia ser usado na obra.

“Estamos bastante seguros e tranquilos quanto a esse projeto. Fizemos um trabalho de otimização muito grande para terminar a obra, então esse eventual descarte é resultado dessa otimização. Não há risco, de forma nenhuma, à estrutura do prédio”, garantiu Castro.

O laboratório faz parte do programa de Inovação da Indústria Capixaba, e a meta é de nos próximos cinco anos, colocar o Espírito Santo no 5° lugar do ranking da inovação no país. Atualmente, o estado ocupa a 14ª colocação.

“A ideia é a gente apoiar empresas e empreendedores a desenvolverem suas inovações e tornarem elas negócios”, explicou o diretor de Inovação do Senai, Mateus Simões de Freita.