Quarenta e três anos depois de inaugurada a Igreja Católica volta atrás ao abençoar a estátua gigante do Cristo Redentor na noite desta terça-feira, 24 no Bairro Bela Vista parte alta de Colatina, noroeste capixaba.

O monumento foi reinaugurado pela prefeitura após ficar cinco anos interditado pelo Corpo de Bombeiros por medidas de segurança.

Além de ganhar pintura nova na reforma, o espaço foi cercado por alambrados e ganhou uma academia popular de ginástica. Vendedores ambulantes e artesões ligados a economia solidária aproveitaram a reabertura do Cristo para ganhar um dinheiro extra.

Uma missa campal celebrada pelo bispo diocesano Dom Joaquim Vlademir marcou o lançamento histórico da benção ao aspergir água benta na imagem de 35,5 metros de altura. O ato da bendição também contou com a presença de pastores evangélicos.

“Mais de quarenta anos depois de inaugurada somente hoje (terça, 24) que o Cristo Redentor recebe benção da Igreja Católica. Vale lembrar que a obra foi uma indicação do ex-vereador Antônio Wady Jarjura (já falecido) ao então prefeito Paulo Stefenoni. Estamos entregando para que seja preservado pela população esse símbolo postal da nossa cidade”, disse o prefeito de Colatina Sérgio Meneguelli.

De acordo coma prefeitura neste final de semana, a visitação do Cristo Redentor está aberta ao público das 8 às 16h30. Porém a partir de agosto é preciso agendar visitas monitoradas na Secretária de Cultura de Colatina. A Polícia Militar confirmou a presença de um posto móvel no entorno do Cristo Redentor visando reforçar a segurança de turistas e moradores.

Antes da benção oficial da Igreja Católica, o Cristo Redentor de Colatina ganhou fama de ‘maldito’. Tudo porque na inauguração em 1975, o prefeito Stenfenoni pediu ao Cônego Maurício que benzesse a estátua. Recebeu um sonoro ‘não’.

O vigário teria dito que não faria a benção porque o município deveria ter dado prioridade ao crescimento do bairro e não a uma estátua gigante.

Na época, o escultor Antônio Moreira, ateu ameaçou dinamitar ‘o boneco’ devido ao atraso de pagamento da obra.

 

 

Fonte: Nilo Tardin